A DTM é de etiologia multifatorial, ou seja, resulta da interação de múltiplos fatores. O estresse e a tensão emocional são importantes gatilhos e perpetuadores da condição, manifestando-se fisicamente pelo bruxismo (apertar ou ranger dos dentes), que costuma estar associado a disfunção.
O erro mais comum é buscar uma causa única para a DTM. Como especialistas, sabemos que a origem é uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e comportamentais:
Fatores Comportamentais e Neurológicos: O estresse leva a uma tensão excessiva e crônica nos músculos da mandíbula, contribuindo diretamente para o desenvolvimento e manutenção da DTM muscular. O bruxismo impõe uma sobrecarga adicional e constante à musculatura e à articulação, sendo altamente associado a dor miofascial.
Outros Fatores Contribuintes: Traumas na mandíbula, hipermobilidade articular, e condições como artrite ou doenças degenerativas também podem ser causas da dor.
O tratamento eficaz não se limita a ajustar a mordida; ele deve obrigatoriamente incluir a conscientização e a retirada de hábitos nocivos, além da gestão ativa do estresse.
