Não são poucos os pacientes com disfunção temporomandibular (DTM) que necessitam de sessões de fisioterapia. No Centro de Odontologia Integrada Simone Carrara, o Dr. Evandro Faulin realiza com dedicação e competência essa função; e no último dia 27 de agosto pode concluir seu mestrado em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília.
“Como diz aquele velho ditado: se quer algo feito, peça à pessoa mais ocupada que você conhece”. Clinicando em três lugares, estudando, competindo no judô e se dedicando à família, se formou no mestrado com muitos elogios e um excelente trabalho. Por esse motivo, pedimos a ele que comentasse um pouco sobre sua experiência, da qual temos muito orgulho de compartilhar, aqui no blog.
Fale um pouco sobre o seu projeto de mestrado.
Eu fiz um estudo transversal sobre a análise da prevalência de DTM e alteração de postura de cabeça em estudantes de odontologia. Tive a ajuda de uma dentista, a Dra. Cláudia Mithie, que me ajudou a coletar os dados, e analisei 126 estudantes. Apesar de concluir uma correlação negativa entre as variáveis observadas, criamos uma metodologia de análise interessante, confiável e de fácil utilização que poderá ser útil em outras pesquisas.
Como é o seu trabalho?
Eu trabalho com a Simone desde 2007 e estou na Clínica toda quarta pela manhã. Também trabalho na secretaria de saúde e no HFA (Hospital das Forças Armadas). Já tive o meu próprio consultório, mas, infelizmente, tive que deixá-lo de lado por conta do mestrado.
Enquanto aqui eu trato pacientes com DTM. Nos outros dois lugares eu trabalho com casos de ortopedia mais amplos. No HFA não há nenhuma área específica; na Secretaria de Saúde eu foco em traumas e fraturas.
Você nota grandes diferenças entre o trabalho na Clínica, na Secretaria de Saúde e no HFA?
Sim. Aqui na Clínica eu tenho mais tempo de acompanhar o paciente de perto, conversar, observar sua evolução e avaliar melhor sua resposta para ir adaptando o tratamento de uma forma mais efetiva. Posso realmente ver o resultado do meu trabalho e isso me agrada muito. Diferente do serviço público onde a demanda é muito grande e muitas vezes não dá tempo de ter a mesma dedicação.
Quais os seus planos agora que terminou o mestrado?
A princípio, não tenho planos para nenhum novo projeto esse ano. Tenho ainda alguns cursos para dar, mas quero descansar, me dedicar à minha família e ao meu trabalho; o mestrado me tomava muito tempo. Uma meta agora seria voltar a treinar e pegar a faixa preta no judô.
Tenho muito orgulho de ser fisioterapeuta. Tb trabalho na minha cidade com a especialidade de DTM e tenho resultados fantásticos.