Você já trabalhou concentrado por horas no seu escritório e de repente alguém acendeu a luz e você se deu conta de que havia ficado escuro e por conta disso você estava perdendo o rendimento, mas até aquele momento não sabia o porquê? Agora se coloque em outra situação: experimente colocar um brinco de pressão na orelha e deixá-lo ali por alguns dias. Se você é mulher e já teve essa experiência sabe que depois que retiramos o brinco percebemos a orelha dolorida ainda que ela não estivesse doendo antes quando o brinco estava lá.
Nos dois casos, ainda que você não tenha percebido a diferença de iluminação ou a dor da pressão do brinco, você começou a se sentir inquieto, desconcentrado, irritado, estressado e impaciente.
A dor crônica funciona mais ou menos assim. Não percebemos que ela influencia tanto a nossa vida até que nos livremos dela. Mas ela o faz e pode ser muito prejudicial. No nosso dia-a-dia lidamos com marido, filhos, família, chefe, colegas de trabalho, amigos, compromissos… qualquer alteração no nosso comportamento afeta diretamente nossos relacionamentos.
Com a DTM é a mesma coisa. As dores causadas pela Disfunção da ATM afetam nossa vida por comprometer nosso bem estar e nossa qualidade de vida e a maioria das pessoas não percebem ou nem ao menos sabem do que estão sofrendo.
A Wikipédia define dor crônica como “dor relacionada a uma injúria recorrente ao organismo que já dura a pelo menos 3 meses.” Não espere 3 meses para procurar ajuda. Não coloque a sua qualidade de vida em risco. Dores freqüentes, aparentemente inofensivas, precisam sim de tratamento. Fique esperto.